o problema que o outro tem com a gente é só problema dele | Edgard Abbehusen

Não se vocês já tiveram aquela sensação de ter adquirido o tal botão do ‘foda-se’. Quando alguém fala algo de você, quando alguém provoca, quando alguém demonstra ser aquilo que você não imaginou que seria. Até as decepções com os outros começam a parecer normal, não por você ter banalizado a escrotidão alheia, mas porque você já entendeu que cada um tem uma forma de enxergar a vida. E nada, meus amigos, nada prejudica mais alguém do que o mal que esse alguém faz aos outros.

Como sabiamente diz Dilvado Franco, quem carrega mágoas, quem diz coisas pesadas e desagradáveis, carrega lixo mental. Fica doente. E o pior doente é aquele doente de alma e coração. Para eles, a minha oração. É o máximo que a gente pode oferecer a quem recusa ajuda.

Isso foi me deixando mais leve com o tempo. A pessoa me ofendeu? Deixa ela com a toxidade dela. A pessoa me prejudicou? Nada mais justo do que as voltas do mundo.

Ao longo da caminhada muitas pessoas preferem colocar pedras na sua estrada ao invés de lhe oferecer pontes. E eu conheço muitas pessoas que, apesar das pedras e muros encontrados pelo caminho, venceu, conquistou e trilhou o seu destino.

A gente cresce a aprende. Ou a vida ensina de outros jeitos. Sabe aquela coisa de persistir nos erros e ficar rodando em círculos? Pois é. Tiveram momentos que aprendi lições com a cacetada da vida bem na minha cabeça. Outros eu fui aprendendo com o coração machucado. Algumas a vida teve que revirar e bagunçar tudo, na mesma hora, pra me assustar.

Vamos seguindo em frente. Nunca é tarde para aprender. E eu garanto pra vocês, acredite. Na hora certinho tudo acontece.